sexta-feira, 26 de junho de 2009

RELATO DA OFICINA 6 DA UNIDADE 12 DO TP3





Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II – Língua Portuguesa

Professora Formadora – Jadiane Pimentel da Silva

Data – 01/06/09



RELATO DA OFICINA 6 DA UNIDADE 12 DO TP3



Como sempre, nosso ponto de encontro do Gestar é na Escola Municipal Zélia de Brito Moreira Ramiro e a reunião iniciou com a leitura de um texto nos proporcionando uma reflexão sobre qual o nosso real tamanho. Somos gigantes ou pequeninos diante das situações a que somos expostos diariamente?

Entendendo que precisamos organizar nossas produções elaboradas durante todo o ano e que seremos também avaliados durante o processo, traçamos caminhos para organização do portfólio. Iniciamos ouvindo a música “A estrada” de Cidade Negra a partir da qual desencadeou uma discussão acerca de conceitos de portfólio e como essa nova perspectiva de avaliação prima pela autonomia além de encorajar a reflexão e uma auto-avaliação. Definimos também os critérios pelos quais serão avaliados os portfólio.

Demos seguimento aos trabalhos socializando as opiniões sobre os estudos realizados da unidade 11 e 12 do TP3 durante a quinzena. Para esse momento da oficina fizemos uma roda de conversa onde utilizamos uma caixa recheada de textos para discutir sobre os tipos textuais e a inter-relação entre gêneros e tipos textuais.

Os professores cursistas fizeram as leituras dos relatos das experiências vivenciadas com a aplicação do Avançando na Prática e quais foram às facilidades e dificuldades encontradas com a atividade escolhida por eles. Seguindo a sugestão da oficina 6 da unidade 12 do TP3 os professores formaram grupos para a leitura do texto de Jô Soares e formularam argumentos, uma parte do grupo, que justificava que se tratava de um exercício de redação escolar e a outra parte do grupo enumerou argumentos que mostrava não se tratar de um exercício escolar.

Finalizamos o encontro com uma auto-avaliação e alguns encaminhamentos de leituras da quinzena.





domingo, 14 de junho de 2009

RELATO DA OFICINA 5 DA UNIDADE 10 DO TP3




Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II – Língua Portuguesa

Professora Formadora – Jadiane Pimentel da Silva

Data – 11/05/09



RELATO DA OFICINA 5 DA UNIDADE 10 DO TP3

O ritmo frenético que vivemos hoje na chamada sociedade moderna tem feito de nós pessoas cada vez mais solitárias e isoladas. Pra tudo nos falta tempo, até para conhecer um pouquinho o colega com o qual convivemos durante todo o ano letivo. E nos casos extremos esquecemos até dos cumprimentos básicos: bom dia! Como vai? Tudo bem? Um abraço, um beijo fraterno, entre outros comportamentos que nos torna seres civilizados e educados.

Preocupada com a falta de estreitamentos afetivos propus iniciarmos as atividades com uma ação simples: a entrega da rosa. Uma rosa feita de guardanapo e canudo deveria ser entregue para um dos participantes com o qual a pessoa tivesse menos afinidade e que quisesse se aproximar por algum motivo. É fácil nos doarmos para aqueles que amamos e quando propomos fugir um pouco do que é convencional e esperado mexemos com sentimentos às vezes até desconhecidos. A simples rosa ganha novo significado.

Demos seguimento aos trabalhos socializando as opiniões e dificuldades encontradas nos estudos feitos da unidade 9 e 10 do TP3. Os professores gostaram muito do tema gerador da unidade: trabalho. As discusões giraram em torno do argumento de que a falta de perspectivas e de objetivos de vida de nossos alunos pode ser uma das causas da falta de compromisso com os estudos. Esta foi uma discusão bem participativa. Conversamos também sobre os gêneros textuais e todos puderam expor suas ideias.

Fizemos também durante o encontro a apreciação da música “Construção” de Chico Buarque de Holanda (a música está na página 71 da unidade 10 do TP3). Ouvimos, refletimos a letra, o contexto e partilhamos o que sabíamos sobre o autor além de reflexões sobre o gênero em estudo.

O momento de socializar as experiências vivenciadas com o Avançando na Prática foi um dos momentos mais emocionantes da noite. Todo o grupo fez a escolha do Avançando que propunha conhecer a estrutura da biografia, pesquisar biografias de diferentes pessoas e que o aluno elaborasse sua própria biografia ou de alguém importante da escola ou da comunidade que eles moravam. Ao relatar o vivido alguns desses professores se emocionaram, pois descobriram que não conheciam seus alunos e a dura realidade que vivem alguns deles. Essa atividade, como disse um dos professores, nos proporcionou uma grande reflexão sobre nossa práxis.

Exercitando a transposição didática os professores fizeram a escolha de um dos textos sugeridos na oficina 5 da unidade 10 do TP3 e planejaram atividades de leitura, interpretação e produção de textos visando a caracterização e classificação dos gêneros textuais que os exemplos realizam.

Finalizamos a reunião com uma avaliação da oficina e uma auto-avaliação além de alguns encaminhamentos de estudos para quinzena.

Esta foi uma noite muito especial por tudo que vivemos juntos: cursistas e formador.

RELATO DA OFICINA INTRODUTÓRIA II










Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II – Língua Portuguesa

Professora Formadora – Jadiane Pimentel da Silva

Data – 27/04/09

Relato da Oficina Introdutória II



Após um período de divulgação do projeto junto à comunidade escolar em todas as escolas de 5ª a 8ª ou (6º ao 9º ano) demos início na última segunda-feira dia 27/04/2009 as oficinas do programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II de Língua Portuguesa com os professores da área.

Num primeiro momento fizemos um trabalho de sensibilização com a dinâmica “Minha vida pelas figuras”, onde pudemos conhecer um pouco melhor as experiências de nossos professores na atuação profissional ao longo de sua trajetória profissional. Dando seguimento aos trabalhos nossos professores receberam um presente bastante carinhoso: o kit de material de estudos – TPs e AAAs junto com o texto “Livros são presentes”, uma paródia do poema “Pessoas são presentes”. Este foi um momento bastante significativo devido à ansiedade deles em conhecer, manusear e se debruçar sobre o material.

Socializamos as propostas pedagógicas do Gestar II assim como a ementa dos TPs 3, 4, e 5. Foi possível também entender a estrutura dos TPs, e fazer alguns encaminhamentos para a próxima oficina.

Foi um pouco conflituoso esse momento de encaminhamentos de estudos, pois os professores se assustaram um pouco com o tempo que será destinado aos estudos individuais e aplicação de atividades.

Durante as conversas nossos professores se mostraram bastante desestimulados e cansados da realidade de nossas salas de aulas: alto índice de repetência, desinteresse, indisciplina, abandono, entre outros problemas reais enfrentados no cotidiano escolar. Alguns desses profissionais da educação precisam urgentemente elevar sua alta estima e redescobrir o prazer e a delícia de ensinar.

Foi feito também uma atividade diagnostica para evidenciarmos quais reais expectativas dos professores sobre o Programa e, podermos assim, dando formas ao programa em nosso município.

Mas em fim, os primeiros passos foram dados na esperança de podermos juntos enveredar por caminho diversos e controversos, e sempre alimentados pelo desejo de fazer diferente em nosso contexto sócio-educativo.




RELATO DA OFICINA INTRODUTÓRIA I









Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II – Língua Portuguesa

Professora Formadora – Jadiane Pimentel da Silva

Data – 18/04/09


Relato da Oficina Introdutória I



No sábado do dia 18/04/09 na Escola Municipal Zélia de Brito Moreira Ramiro nós tivemos nosso primeiro encontro com os professores cursistas interessados em participar do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II, como era a primeira oficina introdutória resolvemos fazer uma reunião com os professores tanto da área de Língua Portuguesa como da área de Matemática.
A oficina foi ministrada por mim, pelo professor Juarez Pascoal, formador de matemática, e pelo coordenador do Programa no Município de Tucano Maximiano Meireles. Iniciamos os trabalhos com uma conversa franca sobre todo o trabalho feito de divulgação do Programa em todas as escolas do Ensino Fundamental II no município de Tucano.

Os trabalhos do dia foram focados em conhecer os objetivos, a proposta pedagógica, a carga horária, os métodos de avaliação entre outros pontos importantes trazidos pelo programa e que precisavam ser esclarecidos. Foi um momento também de tirar dúvidas, pois os professores estavam muito ansiosos com as novidades e quiseram esclarecer alguns pontos não muito claros.

Saímos da reunião já com o dia de encontros definido, mas como surgiu a impossibilidade de alguns professores não puderem participar no dia escolhido pela maioria, já que estes tinham aula no dia escolhido, resolvemos abrir vagas para esses professores em outro dia da semana, pois os mesmos não queriam ficar de fora do Programa. Com isso definimos dois dias diferentes de encontro; segunda à noite com uma turma e sábado, pela manhã, com outra.

A reunião foi bastante esclarecedora e participativa.

DIVULGAÇÃO DO PROGRAMA NAS ESCOLAS












Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II – Língua Portuguesa
Professora Formadora – Jadiane Pimentel da Silva
Data – de 24/03 a 06/04

DIVULGAÇÃO DO PROGRAMA NAS ESCOLAS


Em comum acordo entre coordenação e professores formadores decidimos fazer um trabalho de divulgação itinerário em todas as escolas do Ensino Fundamental II do Município de Tucano, para apresentar e mobilizar a comunidade escolar para participar do Programa Gestar II.

Através de reuniões com toda a comunidade escolar e fazendo uso de folders e cartazes durante o período do dia 24/03 a 06/04 de 2009 nos turnos de funcionamento das instituições nós visitamos as escolas da Zonal A – Escolas de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental conversando com alunos, pais, professores (de todas as áreas), orientadores, diretores, vice-diretores, pessoal de apoio sobre a necessidade de que todos precisavam se envolver com o Programa para que o mesmo pudesse dar frutos.
O Município de Tucano tem seis escolas de 5ª a 8ª série: a Escola Municipal Zélia de Brito Moreira Ramiro, na sede, a Escola Municipal Madre Paulina, no povoado de Caldas do Jorro, Escola Municipal Afro Júlio de Santana, no povoado de Creguenhem, Escola Municipal Cristóvão Colombo, no povoado de Riacho do Boi, Escola Municipal José Valdir de Santana, no povoado de Rua Nova e a Escola Municipal Castelo Branco, no povoado de Mandacaru. É oportuno ressaltar que visitamos as seis escolas e os três turnos de funcionamento das mesmas.

Foi um trabalho bastante cansativo devido às distâncias de um povoado para o outro, mas a possibilidade de estar conhecendo as realidades de cada escola, dos alunos e professores foi recompensador. Uma experiência ímpar que nos fortalece para o início dos trabalhos, pois vivenciamos contextos belíssimos.



















MEMORIAL

Recordar o passado é também revivê-lo. Que felicidade é poder puxar pela memória e recordar as aventuras, alegrias, tristezas e sacrifícios que foi minha trajetória estudantil. Tudo começou aos seis anos de idade, mais precisamente no ano de 1989, nesta época, professor, ou melhor, bons professores era coisa rara no Povoado de Quixaba de Santa Rita, apenas um dos professores tinha concluído o Magistério e os demais eram leigos, inclusive minha mãe, que lecionava em uma sala de 2ª série.

Minha mãe preocupada para que eu fizesse uma alfabetização bem feita e diante da dificuldade de encontrar um bom professor que lecionasse com Alfabetização resolveu fazer a experiência de mim mandar todos os dias junto com meu pai para a fazenda de meus avós paternos, pois lá, minha tia lecionava e era bastante procurada devido as suas metodologias de ensino, mesmo ela não tendo concluído o curso de Magistério. Mas a experiência foi terrível ela tinha alunos de todas as idades, eu era a aluna mais nova e os mais velhos tinham idade de ser meus pais. Era uma sala multisseriada. Não deu certo e com isso tive que freqüentar uma escola no Povoado.

Não são muito boas as lembranças que guardo das metodologias usadas por minhas professoras nessa época, tinham sempre uma postura de General em sala de aula, rígidas e sempre cobrava muita disciplina, desobediência era castigo certo: 10min ajoelhados no milho.

Fui alfabetizada com métodos tecnicista e mecânicos, ou seja, era tudo na base da repetição e do decoreba. O ABC e a tabuada eram parceiros constantes, pois na hora de fazer a lição, a professora pegava um pedaço de papel, fazia um furo e, com este, em cima do ABC mirava numa letra e nós tínhamos que identificar que letra era do Alfabeto. O erro era representado pela palmatória.

Não lembro de estímulos para leitura de livros que não fossem os didáticos. Por morarmos em povoado o acesso a determinadas coisas, livros e informações eram muito difíceis. Não tínhamos biblioteca na escola.

As dificuldades e cobranças sempre foram motivadoras para querer sempre mais. Continuei correndo atrás do que acreditava que poderia ser um diferencial no contexto social do qual fazia parte.

Como diz Leonardo Boff “cada um hospeda dentro de si uma águia e sente-se portador de um projeto infinito”. Foi com esse espírito de águia e de alçar novos voos que em 1996 iniciou-se em minha vida uma nova etapa, fui estudar o Fundamental II num colégio de Padres, a escola ficava na cidade de Tucano/BA e todos os dias às 5:30 da manhã tinha que estar de pé, pois às 6:00 rigorosamente o ônibus partia rumo a cidade. O início foi difícil à adaptação, pois tinha que acordar e se alimentar muito cedo e o retorno para casa era sempre no turno da tarde. A fome, quando não tinha merenda, era companheira constante e inimiga na concentração para assistir às aulas, mas o projeto e os desejos guardados no coração eram bem maiores.

Nesse período os professores continuavam fazendo uso de métodos tradicionais, só a abordagem tinha uma roupagem nova, mas continuavam com as mesmas idéias tradicionalistas e decorebas.

A escola acabou tornando-se uma extensão de minha família, pois sempre foi um lugar acolhedor. Lembro-me saudosa quando todas as manhãs, antes das aulas, faziam-se filas no pátio, por série, e rezávamos sempre a oração da manhã. Aquele era o momento de falar com Deus na escola.

Durante o período de 5ª a 8ª série a escola ainda não tinha conseguido despertar meu gosto pela leitura, só freqüentava a biblioteca para alguma pesquisa de trabalho. Na verdade, a biblioteca era um recinto “sagrado” e poucos tinham o privilégio de freqüentá-la.

O ingresso no Ensino Médio foi outro período de transição e dúvidas, tive que mudar de colégio e iniciei o curso de Magistério. Comecei na certeza de que nunca seguiria a profissão de minha mãe, professora. Mesmo sendo esse um sonho cultivado por ela desde sempre. O curso, naquele momento, seria apenas um meio de chegar à conclusão do Ensino Médio, nessa certeza angustiava-me o fato de não saber com qual profissão me identificava.

Durante o curso encontrei pessoas que assumiram a função de instigadores do saber, a ideia proposta não era trazer respostas prontas, mas construir, juntos, conceitos e saberes. E esta deve ser a função da escola, como diz Rubem Alves: “as escolas existem não para ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas”. As respostas nos permitem andar sobre a terra firme, mas somente as perguntas nos permitem entrar pelo mar desconhecido.

Neste momento de minha vida descobri a maravilha e o prazer de ler. Tive uma professora de Língua Portuguesa que resignificou meu pensar, meu agir, meu ver...

Ela me apresentou Machado de Assis e sua paixão pelo poeta. Adorava ouvi-la relatar sobre a noite maravilhosa que tinha tido ao ir deitar acompanhada de José de Alencar, ou de Machado ou de qualquer outro autor.

Contagiada por sua paixão tornei-me amante também de Machado de Assis e foi um de seus livros que marcou meu Ensino Médio: Dom Casmurro.

Assim, nasceu também a paixão pela sala de aula e percebi que ensinar era sinônimo de prazer também.

È interessante observar como minha vida escolar sempre foi marcada pela necessidade de deslocamento fosse: de um povoado para a cidade ou de uma cidade para outra.

Com o Ensino Superior não foi diferente, eu morava na cidade de Tucano e toda quinta-feira fazia o percurso de 258 km até a cidade de Belém do São Francisco – Pernambuco e o retorno se dava apenas no sábado à tarde.

As expectativas criadas sobre o que seria o meio acadêmico foram muitas e nem todas, claro, foram atendidas, uma vez que idealizamos de mais e esquecemos o quão é dura a realidade.

Pude vivenciar dimensões diferentes durante o curso, se por um lado, os debates em sala de aula, os seminários e viagens foram métodos que simplificaram o aprendizado e que me encheram de prazer, por outro, tive aulas e professores desinteressantes que me fizeram duvidar da instituição a qual escolhi para minha graduação.

O curso escolhido foi Letras e o CESVAF – Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco oferece Letras com habilitação em Português e Inglês e desde o início tive sérios problemas com a disciplina inglesa, o que me fez pensar em desistir por várias vezes, mas como tinha objetivos bem traçados continuei e conclui a tão sonhada e desejada Graduação. O ensino de Língua Estrangeira nas escolas públicas sempre foi defasado e tratado com descaso pelos envolvidos na Educação. No Município de Tucano não foi muito diferente, e minha história assim como a de muitos estudantes de escola pública, tive uma péssima base no estudo da Língua Inglesa e levo até hoje uma defasagem que iniciou lá na 5ª série do Ensino Fundamental.

Durante essa trajetória acadêmica participei de vários seminários, dando sempre maior prioridade à Literatura Portuguesa e Brasileira que foi e é uma área que sempre me identifiquei e que os professores fomentaram em mim essa paixão pela Literatura. Em um desses seminários tive a oportunidade de ler um livro de Agatha Christie que muito me marcou: “O Caso dos dez Negrinhos”.

Hoje em dia tenho grupos de estudos com os colegas de psicopedagogia, faço leitura de algumas revistas e no momento estou lendo o livro Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda.

O pouco tempo torna-se um problema para sermos leitores mais assíduos, mas encontro sempre um tempinho para alimentar a alma.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Biografia













Jadiane Pimentel da Silva, natural de Tucano - BA, nasceu em uma segunda-feira do dia 24 de janeiro de 1983, exatamente às 12:30. Filha do agricultor José Gonsalves da Silva e da professora Maria José Pimentel, até os 23 anos de idade residiu no povoado de Quixaba de Santa Rita, a 32km da sede do Município.
A primeira filha de um total de 4 filhos sua mãe sempre a paparicou bastante, por ser a única filha mulher, e, às vezes, foi alvo de ciúmes por parte dos três irmãos: Júnior, Jordel e Jatanael. Foi num ambiente muito acolhedor e amoroso o qual foi criada.
Como sua mãe tinha que trabalhar fora quem sempre cuidou de Jadiane e de seus irmãos na ausência de seus pais, foi Marilene, a quem os mesmos a chamam (até hoje) de Tanena.
Começou o período estudantil aos 6 anos de idade, um pouco tarde! Sendo que o perídodo que foi da alfabetização até a 4ª série estudou no Povoado de Quixaba. Da 5ª série até a conclusão do Ensino Médio, ela fazia todos os dias o percurso de 64km (ida e volta) para Tucano, Pois era o lugar mais próximo com escolas de Nível Fundamental - 5ª a 8ª série e Ensino Médio.
Em 2002 concluiu o curso de Magistèrio de 1º grau e logo no ano seguinte ingressou na Faculdade - Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco, no curso de Letras, na cidade de Belém do São Francisco - PE.
No ano de 2003 e 2004 lecionou em duas instituições diferentes de ensino de 5ª a 8ª série, o que ocasionou sua ida para Tucano. Em 2005 foi vice-diretora da Escola Municiapl Antônio Dantas no Povoado de Canabrava - Tucano/BA, isso fez com que a mesma retornasse à casa dos pais. Em 2006 passou no Concurso Público do Munícipo de Tucano, com isso, voltou a lecionar como professora do Ensino Fundamental II na Escola Municipal José Valdir de Santana no Povoado de Rua Nova, e desde então é residente da cidade de Tucano.
Casou-se em 2007 com o professor Afonso Jesus Souza. É aluna da Pós-Graduação em Psicopedagogia Institucional, Clínica e Hospitalar pela Realiza Pós-Graduação, estando em processo de conclusão da especialização.
Católica e devota de Santa Rita de Cássia divide seu tempo entre o trabalho, as atividades do lar e lazer. Atualmente é professora formadora do Gestar II - Gestão da Aprendizagem Escolar, com duas turmas na cidade de Tucano, com o qual sente-se bastante comprometida.